quarta-feira, 8 de julho de 2015

ANS - A AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE E O PARTO NORMAL

           A Agência Nacional de Saúde repensou efetivamente sobre o parto normal;

Aliás, o parto normal deveria ser normal há anos.

          É que após doer nos bolsos da União a Agência Nacional de Saúde (ANS)

 talvez apoiada pelas informações do Tribunal de Contas da União - TCU

 resolveu através da Resolução 368 acabar com a farra da cesariana. 

         Quem teve filho e o médico lhe empurrou uma cesariana goela abaixo

sabe do que estou falando.



       Os planos de Saúde devem seguir à risca as recomendações

sob pena de multa no valor de 25 mil reais.

      Não quero trazer o enfoque aqui de anatomia feminina,

direitos ao parto normal como defendem um grande grupo de mulheres, não.

      Nosso enfoque aqui é o dinheiro, o capital.

      Afinal de contas, estava virando uma endemia financiada pelos

cofres públicos em prol do enriquecimento de alguns em contrapartida

de riscos desnecessários e mortais para a mãe e o bebê.

       Se alguém já viu uma conta dos materiais utilizados em uma

cesariana sabe o que estou dizendo. O interesse é estimular o parto normal

ou cortar os gastos com desestímulo da cesária em prol do parto normal?

        Estamos diante de milhões de nascimentos anual ou uma criança nascendo

a cada 10 segundos no país.

Isso mexe até com os astrólogos. Outro dia mesmo o médico definia

o signo da criança e o anjo da guarda que lhe tomaria conta conforme o horário do

nascimento...talvez os anjos do turno diurno felicitam a medida.

        Assim como está acontecendo no setor agrário com a contagem da terra

através do Cadastro Ambiental Rural, agora todas as crianças nascidas terão

um registro geral de pré-natal e seus médicos deverão utilizar o Partograma,

que é um documento onde é registrado tudo o que acontece

durante o trabalho de parto.

         Mães de todo o Brasil exijam uma cópia desse partograma e também de

todos os procedimentos realizados dentro do hospital.

         Fiquem atentos porque segundo os dados da ANS o percentual de

partos cesáreos na saúde suplementar é quase de 85% e que a cesariana,

quando não tem indicação médica ocasiona riscos desnecessários à saúde

da mulher e do bebê além de outros inúmeros males.

      Questionem!